terça-feira, 28 de dezembro de 2010



Uma rua sem saída, casas pequenas, germinadas, silenciadas, apagadas. Ás vezes o som de um ou dois cachorros latindo longe os encomodaria;
De baixo de uma árvore de folhas grandes e bem abertas, sob sua sombra noturna, hora ou outra o rastro de luz dos faróis dos carros que passavam lá embaixo os assustaria;
Bancos deitados, som baixinho e agradável. Mantínhamos os vidros escuros do carro fechados, o suor e o calor talvez os dominaria;
Era sempre enquanto quase toda a cidade dormia...
Seria breve os momentos juntos...
Seria como numa festa, de repente permaneceria a dançar somente os dois enquanto o resto das pessoas, cansadas, sairam da pista. 

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